Tiktok, Trump e Empreendedorismo

Se você ainda não entendeu por que o TikTok está à beira de ser banido nos Estados Unidos, senta aí, porque a história é tensa e cheia de reviravoltas. Ah, e o mais importante: você pode estar correndo um baita risco usando essa plataforma.

Vamos aos fatos.

O que está acontecendo?

O TikTok, aquele app que domina nossos dias com dancinhas, trends e memes, pertence a uma empresa chinesa. Nos EUA, o TikTok tem mais de 170 milhões de usuários e afeta 7 milhões de empresas que usam a plataforma para vender, divulgar e se conectar.

Parece inofensivo, não é? Só que não. Em abril do ano passado, o governo americano decidiu que o app não poderia mais operar nos EUA. O motivo? Eles alegaram que o TikTok poderia estar:

1. Coletando dados pessoais;

2. Manipulando a opinião pública, influenciando tudo, desde comportamentos até… eleições.

Trump e o plot twist

Apesar de ter sido sancionada uma lei por Joe Biden em abril de 2024 que a empresa deveria vender sua atividade nos Estado Unidos (para um americano) para continuar funcionando no país, assim que Trump assumiu, determinou que o aplicativo continuaria ativo. Motivos? Muitos, mas vamos destacar dois:

• Jovens, grandes usuários do TikTok, foram uma base importância para elegê-lo ao cargo de presidente.

• Quando o TikTok foi bloqueado temporariamente, os usuários da plataforma migraram para um outro app chinês, o RedNote (Xiaohongshu). Ou seja, banir o TikTok não resolveu o problema da suposta espionagem e manipulação.

Agora, o governo americano está tentando negociar novos parâmetros para manter o app em funcionamento de forma mais "segura" (pelo menos, nos padrões deles).

E o risco?

Agora pensa comigo: se eles coletam dados nos EUA, será que não fazem isso em outros países também? E essa história de manipulação de opinião pública… será que não está pode acontecer aqui no Brasil?

Apesar das grandes mudanças no cenário – como a chocante mudança dos usuários para o RedNote, as medidas que os EUA está tomando é um grande exemplo de gestão de risco: cortar o problema pela raiz, mesmo que doa no curto prazo, para evitar um caos maior no futuro.

E você, está gerindo seus riscos?

Agora a pergunta que não quer calar:

Se fosse você no lugar do Trump, o que faria? Será que na sua empresa ou na sua vida pessoal você está deixando de tomar decisões importantes por medo de desagradar?

A verdade é que, às vezes, a gente precisa fazer escolhas difíceis para evitar problemas lá na frente. Seja cancelar uma parceria, rever contratos ou até mudar de estratégia, o desconforto momentâneo pode salvar você de uma dor de cabeça gigantesca depois.

Então, fica o aprendizado: é sempre melhor optarmos por garantir a nossa segurança e nos planejarmos para tanto, e isso não se aplica apenas a pessoas que governam um país, mas também no nosso dia a dia, com nossas empresas e nossa família.